Àquela que tanto ama - Mãe
Por Amanda Nascimento - Ed. Infantil
Por Prof. Amanda Nascimento - Educação Infantil
Como expressar tamanha dedicação, zelo, renúncia, entrega e amor?
Como descrever um sentimento que floresce aos poucos, ainda quando o bebê é apenas um ser em formação, crescendo silenciosamente no ventre?
Desde o primeiro instante, a preocupação toma conta, as emoções transbordam, a ansiedade cresce, os detalhes viram rotina e, junto com tudo isso, surgem os medos e as dúvidas.
Mas então… ouve-se pela primeira vez o som daquele pequeno coração batendo e as lágrimas simplesmente escorrem. Naquele instante nasce algo indescritível, profundo e verdadeiro. Nasce o amor de uma mãe.
E que amor é esse?
Um amor que não mede esforços, que se doa, que sofre, que se sacrifica e, mesmo assim, se realiza.
Um amor leal, puro, incondicional e comparável apenas ao amor de Deus.
Um amor que não espera nada em troca, que simplesmente existe para cuidar, proteger e amar.
Então, meus parabéns...
Parabéns a você, mamãe, que desde a notícia da chegada de um filho, tem aberto mão de tantas coisas, inclusive dos seus sonhos, dos seus planos, das suas viagens, para viver a missão mais nobre de todas: amar alguém acima de tudo.
Você faz o seu melhor todos os dias, mesmo carregando culpas silenciosas, cansaços que poucos veem, e enfrentando rotinas esmagadoras.
Você escolheu não falhar na maternidade, mesmo que isso te custe abrir mão de si mesma.
Parabéns a você, que sentiu na pele o peso e a responsabilidade, que embalou os sonos mais doces mesmo com os olhos cansados, que seguiu firme por amor, mesmo sem dormir, sem comer direito, vivendo uma montanha-russa de emoções. E mesmo assim, nunca desistiu, porque sabia que alguém precisava de você mais do que tudo.
Parabéns por cada etapa vencida no silêncio, por cada dor superada, por cada sorriso que brotou mesmo nos dias mais difíceis.
Parabéns a você que é a última a se deitar e a primeira a levantar. A você que deixa o seu banho para depois, mas nunca adia um abraço, um colo ou um carinho.
O papel materno na vida acadêmica de um filho
Por Juliana Lima - Vice Diretora Administrativa
Por Juliana Lima - Vice Diretora Administrativa
O dia das mães se aproxima e, nós, como educadores, não poderíamos deixar de ressaltar a importância da figura materna (quem nem sempre é desempenhada pela mãe biológica) na vida acadêmica das crianças e adolescentes.
Todo aluno precisa de um ambiente propício para o aprendizado, não só na escola, mas em casa também, e a mãe pode ter um papel fundamental nisso, oferecendo suporte emocional e estimulando o seu desenvolvimento intelectual. Mas em meio a tantas outras preocupações, muitas vezes nos perguntamos: Como fazer isso?
A mãe é a primeira educadora da criança, transmitindo os valores e ensinamentos básicos que serão a base para a sua formação. Desde cedo, ela estimula a curiosidade, incentiva a busca pelo conhecimento e gera um interesse genuíno pelo aprendizado. Essa atitude positiva em relação à educação influencia diretamente a postura do aluno na escola, motivando-o a se dedicar e a aproveitar as oportunidades de aprendizado.
Uma boa estratégia é estabelecer uma comunicação aberta e afetuosa, fazendo-se disponível para ouvir os pensamentos, sentimentos e preocupações de seu filho, validando-os, demonstrando empatia e oferecendo suporte emocional quando necessário. Dessa forma, a criança se sente segura o suficiente para deixar fluir a sua curiosidade e a busca por aprendizado, pois não se sente reprimida em seus questionamentos, mas incentivada a buscar conhecimento.
Além disso, essa conexão emocional faz com que as crianças sejam mais colaborativas, recebendo e compreendendo melhor as nossas orientações, o que facilita o estabelecimento de uma rotina consistente e estruturada, com horários previsíveis para refeições, sono, estudos e atividades. Essa previsibilidade ajuda a criança a se sentir segura e confiante em relação ao seu ambiente, tornando-o propício para o aprendizado.
Para as crianças menores, é possível criar em casa ambientes que incentivem a curiosidade, preferencialmente longe das telas, com livros, jogos educativos, materiais artísticos e científicos disponíveis para que o filho possa explorar e descobrir por si mesmo. Fazer perguntas abertas também é uma opção: "Por que você acha que isso acontece?" ou "O que você acha que acontecerá se fizermos isso de outra maneira?"
Já para os mais velhos, é muito importante criar um ambiente aberto e acolhedor onde o filho se sinta à vontade para expressar seus interesses. A escuta ativa é essencial nesse momento: despindo-se de julgamentos ou pré-julgamentos, ouvir com atenção e fazer perguntas para entender melhor o que desperta o interesse do filho, pesquisando e aprendendo junto com ele, ajudando-o a ampliar seu conhecimento e explorar diferentes aspectos relacionados ao tema, através de livros, filmes ou sites relevantes.
Que neste dia das mães e em todos os outros dias, nós mães consigamos estabelecer essa conexão com nossos filhos e ser, na vida deles, uma figura de conforto, segurança e encorajamento para que sigam adiante na jornada do conhecimento.
Feliz dia das Mães!