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Permissão para sentir - Eletivas 2º trimestre

Por Prof. Hermes Leandro

Por Prof. Hermes Leandro

Neste segundo trimestre, a disciplina eletiva foi marcada por uma rica jornada de autoconhecimento e conexão, tendo como base o livro Permissão para Sentir, de Marc Brackett. A escolha dessa obra mostrou-se bastante significativa, pois, de maneira acessível e sensível, o autor convida o leitor a explorar o vasto universo das emoções e a compreender a importância de acolhê-las.

Os conceitos trazidos pelo livro nortearam o planejamento e o desenvolvimento de atividades voltadas à educação emocional. Por meio de reflexões guiadas, rodas de conversa e dinâmicas, os estudantes foram incentivados a reconhecer e nomear suas emoções, a compreender a vulnerabilidade como uma força e a perceber que permitir-se sentir é o primeiro passo para uma vida mais autêntica.

Esse processo promoveu um ambiente de diálogo aberto, fortalecimento da empatia, ampliação da consciência emocional e maior preparo para lidar com os desafios do cotidiano. Os alunos demonstraram avanços na forma de expressar sentimentos, respeitar as diferenças e compreender o impacto das emoções em suas relações.

A experiência inspirada em Permissão para Sentir reforçou a relevância de se trabalhar projetos socioemocionais no ambiente escolar. Em um mundo cada vez mais dinâmico e desafiador, a escola precisa ir além da transmissão de conteúdos acadêmicos, contribuindo também para o desenvolvimento integral dos estudantes. Oferecer ferramentas para lidar com as emoções, resolver conflitos de maneira construtiva e cultivar relacionamentos saudáveis é parte essencial desse processo.

Investir em práticas voltadas à inteligência emocional é, portanto, investir na formação de cidadãos mais conscientes, resilientes e empáticos. A disciplina eletiva cumpriu esse papel ao proporcionar aos alunos oportunidades de reflexão, escuta e crescimento pessoal, reafirmando que o desenvolvimento humano vai muito além dos conteúdos tradicionais, é, acima de tudo, aprender a sentir, compreender e transformar as emoções em aprendizado e convivência.


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Colégio Helios: Protagonismo, Conhecimento e Transformação… 29ª Feira Cultural – "Da Caverna à Inteligência Artificial"

Por Carolina Prado e Daniela Magno - Coordenadora e Vice-Diretora Pedagógica

Por Daniela Magno - Vice-diretora Pedagógica e Carolina Prado - Coordenadora Pedagógica

Desde 1993, o Colégio Helios trabalha com um propósito claro: formar vencedores. Ao longo desses anos, temos cultivado um compromisso sólido com a formação de alunos protagonistas da sua própria aprendizagem, jovens preparados para os desafios da vida e do mundo.

Neste ano, temos o orgulho de realizar a nossa 29ª Feira Cultural, com o tema “Da Caverna à Inteligência Artificial”, um dos momentos mais significativos do nosso calendário pedagógico. A cada edição, essa experiência se consolida como a prova viva da nossa proposta educacional, que valoriza a autonomia, a criatividade, o trabalho em equipe e a busca constante pelo conhecimento.

Nossos alunos, em parceria com os professores, são os grandes protagonistas desse evento. Desde a concepção das ideias até a execução dos projetos, eles colocam a mão na massa, enfrentam desafios, resolvem conflitos, desenvolvem a liderança e exercitam o espírito de equipe.

São 29 feiras de superações, aprendizados reais e vivências marcantes, que fazem parte da trajetória escolar e da formação pessoal dos nossos estudantes. A cada edição, as expectativas são superadas com projetos significativos, que impactam positivamente não apenas o presente, mas também o futuro dos nossos alunos.

Ao longo dessas quase três décadas, cada Feira Cultural deixou memórias inesquecíveis: alunos que descobriram talentos, famílias que se emocionaram com apresentações surpreendentes e professores que viram o fruto do seu trabalho ganhar vida. Essa história de dedicação coletiva fortalece nossa identidade e nos enche de orgulho.

Um dos diferenciais da nossa feira é que ela é interativa: cada espaço convida o público a participar, experimentar e vivenciar na prática o conhecimento que foi construído. Não é apenas uma exposição de trabalhos, mas uma experiência compartilhada de aprendizagem que envolve alunos, colaboradores e comunidade.

E se revisitar o passado e compreender o presente já é fascinante, a Feira Cultural também convida a olhar para frente: nossos alunos projetam o futuro e refletem sobre o papel que cada um terá na construção de uma sociedade mais consciente, criativa e transformadora.

Para que a Feira Cultural aconteça, desde o início do ano nossos alunos se dedicam à sua construção, trabalhando e vivenciando as 10 competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) de forma prática e significativa:

  • Conhecimento: Os alunos pesquisam, exploram e aprofundam temas diversos, ampliando sua compreensão do mundo e da história da humanidade até os avanços da inteligência artificial.

  • Pensamento científico, crítico e criativo: Cada projeto exige investigação, resolução de problemas e propostas inovadoras, estimulando a criatividade e a capacidade analítica.

  • Repertório cultural: Os estudantes têm contato com diferentes manifestações culturais, artísticas e tecnológicas, expandindo seu olhar e sua sensibilidade para a diversidade.

  • Comunicação: Durante a feira, os alunos apresentam seus projetos com clareza e confiança, desenvolvendo habilidades de expressão oral, escrita e visual.

  • Cultura digital: As tecnologias são utilizadas como ferramentas para criar, pesquisar, editar e apresentar conteúdos, conectando o conhecimento ao universo digital.

  • Trabalho e projeto de vida: A organização dos projetos reflete metas, responsabilidade e propósito, estimulando o autoconhecimento e o planejamento para o futuro.

  • Argumentação: Os alunos aprendem a defender ideias com respeito, baseados em dados e fundamentos, fortalecendo sua capacidade de diálogo e escuta ativa.

  • Autoconhecimento e autocuidado: Ao lidarem com prazos, frustrações e conquistas, os estudantes desenvolvem equilíbrio emocional e habilidades de gestão pessoal.

  • Empatia e cooperação: O trabalho em equipe exige colaboração, respeito às diferenças e ajuda mútua, criando um ambiente acolhedor e solidário.

  • Responsabilidade e cidadania: Cada projeto traz reflexões sobre o impacto social, ambiental e ético, promovendo a formação de cidadãos conscientes e participativos.

Ao integrar essas competências de maneira concreta, a Feira Cultural se torna um verdadeiro laboratório de aprendizagem para a vida, conectando o currículo escolar à realidade dos nossos alunos e ao mundo em constante transformação.

Colégio Helios: há mais de 30 anos formando protagonistas.
Você é nosso convidado para viver essa experiência com a gente!


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A Inteligência Artificial pode sugerir caminhos, mas quem ensina a caminhar é o ser humano

Por Juliana Lima - Vice-diretora administrativa

Por Juliana Lima - Vice-diretora administrativa

Imagine um mundo em que todas as respostas estão a apenas um clique de distância. Parece perfeito, não é? Mas será que aprender significa apenas ter acesso a informações? A inteligência artificial pode sugerir caminhos, mas é a presença humana — com sua capacidade de acolher, orientar e inspirar — que transforma informações em conhecimento e conhecimento em sabedoria.

A inteligência artificial faz parte do nosso cotidiano de forma cada vez mais intensa. Ela organiza dados, oferece informações rápidas e até sugere soluções criativas. No entanto, quando falamos de educação, precisamos compreender um ponto essencial: nenhuma tecnologia substitui a presença humana no processo de ensinar e aprender.

A neurociência tem mostrado que o aprendizado vai muito além da memorização de conteúdos. Pesquisadores como António Damásio e Daniel Goleman destacam que as emoções desempenham papel fundamental no desenvolvimento cognitivo. Ou seja, aprender não acontece apenas no cérebro racional, mas é profundamente influenciado pelas relações sociais, pelo afeto e pela segurança emocional que o estudante sente no ambiente escolar.

O professor, nesse sentido, é insubstituível. É ele quem cria vínculos, percebe nuances, encoraja diante das dificuldades e reconhece conquistas individuais. A inteligência artificial pode apontar caminhos de estudo, mas somente um ser humano pode ensinar a caminhar, ajustando cada passo às necessidades de cada aluno.

No Colégio Helios, acreditamos que essa dimensão humana é o que realmente transforma a educação. Trabalhamos com um olhar individualizado e acolhedor, porque sabemos que cada criança aprende de maneira única e traz consigo histórias, talentos e desafios próprios. Nosso compromisso é equilibrar inovação e cuidado humano, utilizando a tecnologia como ferramenta, mas colocando sempre o professor e a relação interpessoal no centro do processo.

Assim, preparamos nossos alunos não apenas para dominar conteúdos, mas para viver em sociedade com empatia, criticidade e autonomia. Afinal, formar pessoas para o futuro não é apenas ensinar a usar ferramentas modernas — é garantir que cada estudante tenha condições de trilhar sua própria caminhada com confiança, valores sólidos e a certeza de que nunca estará sozinho nessa jornada.

Se você também acredita em uma educação que une inovação e humanidade, venha conhecer o Colégio Helios. Aqui, cada aluno é acolhido em sua singularidade e incentivado a caminhar em direção ao seu melhor.


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3 anos com o Programa Socioemocional “Líder em Mim”

Por Débora Silva - Prof. do Líder em Mim

Por Débora Silva - Professora responsável pelo Programa Socioemocional “Líder em Mim”

É com o coração transbordando de alegria que comemoramos o terceiro ano de implantação do  programa "Líder em Mim", e este  tem se consolidado como uma verdadeira ferramenta de transformação no ambiente escolar, trazendo benefícios duradouros tanto para os alunos quanto para toda a comunidade educacional. Baseado nos sete hábitos de pessoas altamente eficazes, de Stephen Covey, o programa busca não apenas ensinar habilidades acadêmicas, mas também promover o desenvolvimento integral dos estudantes, focando em sua formação como líderes e cidadãos responsáveis.

A partir do desejo de sua  implementação, o "Líder em Mim" propôs um modelo de ensino que vai além das metodologias tradicionais. Ao longo desses três anos, os estudantes aprenderam a adotar práticas de liderança, a serem mais proativos em suas ações, a gerenciar seu tempo de forma eficiente, a resolver problemas de maneira colaborativa e a trabalhar em equipe. O programa também incentivou a autoliderança, fazendo com que cada aluno tomasse responsabilidade pelo seu próprio aprendizado, comportamento e decisões, o que fortaleceu sua autoestima e sua capacidade de tomar boas escolhas.

Os sete hábitos ensinados pelo programa, como "Ser Proativo" e "Começar com o Objetivo em Mente", por exemplo, foram incorporados ao cotidiano dos estudantes de forma prática e reflexiva. A cada novo semestre, os hábitos foram introduzidos de maneira gradual , com atividades dinâmicas, discussões em grupo e projetos que estimularam os alunos a refletirem sobre como poderiam aplicar esses hábitos em suas vidas diárias, seja no ambiente escolar ou fora dele. As aulas diretas, que fazem parte do programa, foram fundamentais para essa jornada, pois proporcionaram um espaço de aprendizado ativo, onde os estudantes puderam vivenciar os conceitos na prática.

Além disso, o "Líder em Mim" também teve um impacto importante na melhoria das relações interpessoais dentro da escola. Com o foco no trabalho em equipe e na construção de um ambiente positivo e colaborativo, os alunos aprenderam a respeitar as diferenças, a se comunicar de maneira assertiva e a resolver conflitos de forma pacífica e construtiva. Esses princípios ajudaram a criar um ambiente escolar mais harmonioso, no qual os estudantes se sentem mais confiantes para expressar suas ideias, contribuir com sugestões e trabalhar em projetos conjuntos.

O programa não se limitou apenas ao ambiente das salas de aula, mas também envolveu os pais e funcionários da escola, criando uma verdadeira rede de apoio. A participação ativa das famílias foi essencial para reforçar os conceitos trabalhados em sala de aula, fortalecendo a continuidade do aprendizado em casa e garantindo que os alunos tivessem o suporte necessário para colocar em prática os hábitos que estavam aprendendo. Além disso, os professores, ao aplicarem o programa de forma integrada em diferentes disciplinas, conseguiram conectar os valores do "Líder em Mim" com o currículo acadêmico, criando um aprendizado mais significativo e relevante para os alunos.

Ao olhar para os três anos de "Líder em Mim", é possível perceber uma evolução notável no comportamento dos alunos, tanto em suas atitudes quanto em sua forma de pensar. Eles passaram a demonstrar maior responsabilidade, mais empatia e uma postura mais madura em relação aos desafios que enfrentam no dia a dia. Essa transformação foi possível graças ao envolvimento constante de toda a comunidade escolar e ao compromisso da escola em criar um ambiente de aprendizado que valoriza tanto o aspecto intelectual quanto o emocional e social dos alunos.

Em resumo, o "Líder em Mim" se consolidou ao longo desses três anos como uma metodologia eficaz para o desenvolvimento de líderes conscientes, capazes de tomar decisões e de influenciar positivamente a sociedade ao seu redor. O programa vai além de um simples currículo escolar, criando uma cultura de liderança que impacta as atitudes e comportamentos dos estudantes e os prepara para os desafios do futuro, tanto na escola quanto na vida.

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Descubra o poder da garra e como podemos juntos transformar a vida de nossos filhos e alunos

Por Thaís Lima - Mestra em Gestão Educacional

Por Thaís Lima - Mestra em Gestão Educacional

Em nosso constante esforço para oferecer o melhor para nossos alunos, a Equipe do Colégio Helios busca sempre aprimorar seus conhecimentos e compartilhar com a comunidade escolar o que há de mais relevante no universo educacional. Acreditamos que a parceria entre escola e família é fundamental para o sucesso da trajetória educacional de cada aluno, e por isso, estamos sempre atentos às necessidades e anseios de nossas famílias.

Durante nossos estudos de início de ano, encontramos uma leitura muito interessante que traz uma excelente reflexão acerca da formação de crianças e jovens perseverantes, resilientes e apaixonados por seus objetivos. 

Em seu livro "Garra: O Poder da Paixão e da Perseverança", a professora de matemática, mãe e psicóloga Angela Duckworth demonstra que a garra é um dos pilares para a realização de sonhos e para a construção de um futuro promissor para todas as pessoas. Ao longo deste texto, exploraremos o conceito de garra, sua importância e como podemos desenvolvê-la em nossos alunos e filhos.

Angela apresenta um conceito essencial para o sucesso, muitas vezes ofuscado pelo talento: a garra. Mas o que é garra? É a paixão e a perseverança que nos impulsionam em direção a metas de longo prazo, a força que nos mantém firmes no caminho, mesmo diante de obstáculos e desafios.

A garra é fundamental em nossas vidas, pois nos capacita a superar dificuldades, aprender com os erros e persistir em nossos objetivos. É ela que nos impulsiona a ir além, a desenvolver nossas habilidades e a alcançar todo nosso potencial. Pessoas com garra demonstram maior resiliência, persistência e tendem a alcançar o sucesso em suas áreas de atuação.

Desenvolver a garra traz consigo uma série de benefícios. As chances de alcançarmos metas de longo prazo, como concluir os estudos, construir uma carreira sólida ou realizar um sonho pessoal, aumentam significativamente. A garra nos blinda contra as adversidades, nos tornando mais resilientes e capazes de nos reerguer diante de contratempos. Ela também nutre a autoconfiança, pois a persistência em nossos objetivos e a superação de desafios nos mostram o quão capazes somos. E, finalmente, a garra nos presenteia com a satisfação pessoal de saber que nossas conquistas são fruto de esforço e dedicação.

É crucial que cultivemos a garra em nossos filhos e alunos desde cedo. Uma maneira eficaz de fazer isso é incentivando a participação em atividades extracurriculares. Sejam esportes, música, dança ou qualquer outra atividade que exija dedicação e disciplina, elas proporcionam um ambiente fértil para o desenvolvimento da garra. Ao se dedicarem a uma atividade por um longo período, as crianças aprendem a lidar com desafios, a superar frustrações e a desenvolver a perseverança, características essenciais da garra.

Para além das atividades extracurriculares, podemos auxiliar no desenvolvimento da garra de outras formas. É importante incentivar a paixão, ajudando as crianças a descobrirem atividades que realmente as motivem, pois a paixão é o combustível da garra. Devemos também ensinar a importância do esforço, mostrando que o sucesso não é apenas fruto do talento, mas também da dedicação e do trabalho árduo. Celebrar o progresso, e não apenas os resultados finais, é outra forma de fortalecer a garra, assim como ensinar as crianças a lidarem com o fracasso, mostrando que ele faz parte do processo de aprendizado. Por fim, sermos exemplos de garra em nossas próprias vidas, persistindo em nossos objetivos e demonstrando resiliência, é uma poderosa forma de inspirar as crianças.

Ao cultivarmos a garra em nossos filhos e alunos, estamos lhes oferecendo um presente inestimável para a vida. A garra é a chave para o sucesso, para a realização pessoal e para uma vida mais plena e significativa.

Segundo Angela a garra não é um dom com o qual nascemos, mas uma habilidade que se desenvolve com o tempo e a prática. 

Nesse sentido, oferecemos diversas oportunidades para que nossos alunos desenvolvam todo o seu potencial no dia a dia, com desafios e suporte adequado, tais como em projetos como a Feira Cultural e os diversos cursos extracurriculares disponíveis.

Vamos juntos cultivar a garra em nós mesmos e em nossos estudantes?

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