Interclasse Escolar: um evento que celebra esporte, cultura e educação integral no Colégio Helios
Por Família Helios
Por #FamíliaHelios
O Interclasse do Colégio Helios é um dos momentos mais aguardados do ano letivo — uma experiência que vai muito além da competição esportiva. O evento integra esporte, cultura, arte e convivência, fortalecendo os valores que fazem parte da nossa proposta de educação integral e humanizada.
Abertura que celebra cultura, movimento e pertencimento
A edição deste ano começou com um espetáculo vibrante. A quadra recebeu a tradicional Escola de Samba Nenê de Vila Matilde, dirigida pelo professor de Física Renan Matos, trazendo ritmo, emoção e identidade cultural para abrir oficialmente os jogos interclasse.
Além disso, nossos alunos apresentaram performances de artes marciais, ginástica artística, dança e banda musical, demonstrando o quanto a vivência artística é parte essencial do desenvolvimento integral.
Segundo a Diretora Pedagógica, Maria Cristina,
“O interclasse reflete a essência da nossa proposta educativa: formar cidadãos preparados para os desafios da vida, capazes de cooperar, respeitar e construir juntos.”
Interclasse do 1º ao 5º ano: convivência, cooperação e valores socioemocionais
Para os alunos dos Anos Iniciais, o Interclasse é um momento de integração e aprendizado significativo. A Coordenadora Pedagógica Carolina da Mata destaca:
“O Interclasse promove a integração entre as turmas, estimula a cooperação e fortalece valores como respeito, disciplina e trabalho em equipe. Além de incentivar a prática esportiva desde cedo, contribui para o desenvolvimento físico, emocional e social.”
Ela reforça que o evento ajuda as crianças a descobrir talentos, compreender regras, vivenciar o espírito esportivo e lidar com vitórias e derrotas, construindo habilidades socioemocionais fundamentais para a vida.
Interclasse no Fundamental II e Ensino Médio: identidade, responsabilidade e união
Nos anos finais, o Interclasse escolar ganha novos significados. A Coordenadora e Vice Diretora Pedagógica Daniela Magno destaca a importância das arquibancadas:
“Aprender a torcer com respeito, incentivar os colegas e celebrar o esforço são práticas essenciais para o desenvolvimento socioemocional dos estudantes.”
As torcidas organizadas, com cantos, bandeiras, coreografias e cartazes, criam um clima vibrante que fortalece vínculos e promove convivência saudável.
Preparação ao longo do ano: pertencimento e trabalho em equipe
O Interclasse não acontece apenas nos dias de competição. Durante todo o ano, os alunos formam equipes, criam camisetas, ensaiam gritos de guerra, organizam torcidas e planejam estratégias coletivas. Esse processo desenvolve autonomia, fortalece o senso de pertencimento, incentiva a responsabilidade e estimula a colaboração — pilares fundamentais da nossa prática pedagógica.
Esporte como ferramenta de educação integral
A professora de Educação Física e responsável pela arbitragem dos jogos, Carla Gabriela, destaca:
“Cada partida é uma oportunidade de colocar em prática valores como respeito às regras, cooperação, autocontrole emocional e espírito de equipe.”
Ela complementa:
“O Interclasse fortalece o sentimento de pertencimento e valoriza as diferenças. Cada etapa — da preparação às partidas — desenvolve responsabilidade, empatia e superação.”
Um grande evento que une toda a comunidade escolar
O clima nas arquibancadas transforma o Interclasse em uma grande celebração escolar. Cada turma participa de forma ativa, reforçando orgulho e união.
Ao final dos jogos, todos os estudantes recebem medalhas de participação, simbolizando não apenas o desempenho esportivo, mas o comprometimento, o esforço e a vivência coletiva que marcam a proposta pedagógica do Colégio Helios.
Interclasse: mais do que um torneio, uma experiência formativa
O Interclasse do Colégio Helios é um momento educativo, cultural e social que deixa marcas profundas na trajetória dos alunos. Ele contribui para formar cidadãos éticos, empáticos, solidários e preparados para transformar o mundo ao seu redor.
Com esporte, cultura, arte e convivência, celebramos o que acreditamos: uma educação que vai muito além da sala de aula.
Neurociência e Emoções: como o cérebro reage durante o Enem
Descubra como a neurociência explica as emoções durante o Enem e aprenda técnicas simples para controlar a ansiedade, melhorar o foco e alcançar um melhor desempenho na prova
Entenda como as emoções influenciam o desempenho e descubra técnicas neurocientíficas para manter o foco e o equilíbrio durante a prova
À medida que o Enem se aproxima, é natural que os estudantes sintam ansiedade, medo e expectativa. Essas emoções fazem parte do processo de avaliação e, quando compreendidas e controladas, podem se transformar em aliadas poderosas para o bom desempenho.
A neurociência, ciência que estuda o funcionamento do cérebro e das emoções, mostra que gerenciar o que sentimos é tão importante quanto revisar os conteúdos estudados. Entender como o cérebro reage em momentos de pressão ajuda o estudante a se preparar de forma integral — emocional e cognitivamente — para o dia da prova.
O que acontece no cérebro durante o Enem
As provas do Enem ativam intensamente o sistema emocional e cognitivo do cérebro. A neurociência nos ajuda a compreender o que ocorre na mente dos estudantes ao enfrentar situações de pressão, expectativa e desafio.
Durante a prova, áreas como a amígdala cerebral (ligada às respostas emocionais) e o córtex pré-frontal (responsável pela concentração e tomada de decisões) trabalham em conjunto.
Quando a ansiedade é muito alta, a amígdala pode “assumir o controle”, prejudicando o raciocínio lógico e a memória — o famoso “branco”.
Por outro lado, quando o estudante consegue regular suas emoções, o cérebro libera neurotransmissores como dopamina e serotonina, que favorecem o foco, a motivação e o equilíbrio mental.
É por isso que estratégias simples — como respirar profundamente, alimentar-se bem e dormir adequadamente — têm base científica e melhoram o desempenho cognitivo.
Neurociência e Enem: o papel das emoções na aprendizagem
A neurociência comprova que o sucesso no Enem não depende apenas de quanto se estudou, mas também de como o cérebro é preparado emocionalmente para o desafio.
Aprender a reconhecer, compreender e administrar emoções é uma competência tão importante quanto dominar matemática, redação ou ciências humanas.
Dicas neurocientíficas para controlar as emoções durante o Enem
1. Respire conscientemente
Antes e durante a prova, pratique respirações lentas e profundas. Essa técnica reduz a atividade da amígdala e ativa o sistema nervoso parassimpático, responsável pela sensação de calma e controle emocional.
2. Use o poder da visualização
Imagine-se tranquilo e confiante realizando a prova. O cérebro não distingue completamente o que é real do que é imaginado — por isso, a visualização positiva fortalece as conexões neurais ligadas à autoconfiança e ao foco.
3. Mantenha uma rotina equilibrada
Na semana do Enem, priorize o sono reparador, alimentação leve e pausas para descanso. O sono é essencial para consolidar a memória e restaurar a capacidade cognitiva, permitindo que o cérebro funcione com mais clareza.
4. Evite conversas que gerem tensão
Falar sobre “o que vai cair” ou comparar o quanto cada um estudou aumenta a ansiedade. Foque em suas próprias estratégias e confie na preparação que já fez.
5. Alimente pensamentos positivos
Troque “não vou conseguir” por “vou fazer o meu melhor”. Pensamentos positivos aumentam a liberação de dopamina — neurotransmissor ligado à motivação e ao prazer — promovendo equilíbrio emocional.
6. Faça pausas mentais
Durante a prova, se sentir cansaço, feche os olhos por alguns segundos, respire fundo e alongue-se. Essas pequenas pausas ajudam o cérebro a reorganizar informações e retomam o foco com mais clareza.
Conclusão: preparar a mente também é estudar
Cuidar das emoções é tão importante quanto revisar os conteúdos.
O cérebro trabalha melhor quando está em equilíbrio, e o Enem é uma oportunidade de mostrar não apenas o que se aprendeu, mas também a capacidade de manter a mente calma, consciente e confiante diante dos desafios.
Texto escrito por: Daniela Magno - Vice-diretora Pedagógica do Colégio Helios.
Permissão para sentir - Eletivas 2º trimestre
Por Prof. Hermes Leandro
Por Prof. Hermes Leandro
Neste segundo trimestre, a disciplina eletiva foi marcada por uma rica jornada de autoconhecimento e conexão, tendo como base o livro Permissão para Sentir, de Marc Brackett. A escolha dessa obra mostrou-se bastante significativa, pois, de maneira acessível e sensível, o autor convida o leitor a explorar o vasto universo das emoções e a compreender a importância de acolhê-las.
Os conceitos trazidos pelo livro nortearam o planejamento e o desenvolvimento de atividades voltadas à educação emocional. Por meio de reflexões guiadas, rodas de conversa e dinâmicas, os estudantes foram incentivados a reconhecer e nomear suas emoções, a compreender a vulnerabilidade como uma força e a perceber que permitir-se sentir é o primeiro passo para uma vida mais autêntica.
Esse processo promoveu um ambiente de diálogo aberto, fortalecimento da empatia, ampliação da consciência emocional e maior preparo para lidar com os desafios do cotidiano. Os alunos demonstraram avanços na forma de expressar sentimentos, respeitar as diferenças e compreender o impacto das emoções em suas relações.
A experiência inspirada em Permissão para Sentir reforçou a relevância de se trabalhar projetos socioemocionais no ambiente escolar. Em um mundo cada vez mais dinâmico e desafiador, a escola precisa ir além da transmissão de conteúdos acadêmicos, contribuindo também para o desenvolvimento integral dos estudantes. Oferecer ferramentas para lidar com as emoções, resolver conflitos de maneira construtiva e cultivar relacionamentos saudáveis é parte essencial desse processo.
Investir em práticas voltadas à inteligência emocional é, portanto, investir na formação de cidadãos mais conscientes, resilientes e empáticos. A disciplina eletiva cumpriu esse papel ao proporcionar aos alunos oportunidades de reflexão, escuta e crescimento pessoal, reafirmando que o desenvolvimento humano vai muito além dos conteúdos tradicionais, é, acima de tudo, aprender a sentir, compreender e transformar as emoções em aprendizado e convivência.
Colégio Helios: Protagonismo, Conhecimento e Transformação… 29ª Feira Cultural – "Da Caverna à Inteligência Artificial"
Por Carolina Prado e Daniela Magno - Coordenadora e Vice-Diretora Pedagógica
Por Daniela Magno - Vice-diretora Pedagógica e Carolina Prado - Coordenadora Pedagógica
Desde 1993, o Colégio Helios trabalha com um propósito claro: formar vencedores. Ao longo desses anos, temos cultivado um compromisso sólido com a formação de alunos protagonistas da sua própria aprendizagem, jovens preparados para os desafios da vida e do mundo.
Neste ano, temos o orgulho de realizar a nossa 29ª Feira Cultural, com o tema “Da Caverna à Inteligência Artificial”, um dos momentos mais significativos do nosso calendário pedagógico. A cada edição, essa experiência se consolida como a prova viva da nossa proposta educacional, que valoriza a autonomia, a criatividade, o trabalho em equipe e a busca constante pelo conhecimento.
Nossos alunos, em parceria com os professores, são os grandes protagonistas desse evento. Desde a concepção das ideias até a execução dos projetos, eles colocam a mão na massa, enfrentam desafios, resolvem conflitos, desenvolvem a liderança e exercitam o espírito de equipe.
São 29 feiras de superações, aprendizados reais e vivências marcantes, que fazem parte da trajetória escolar e da formação pessoal dos nossos estudantes. A cada edição, as expectativas são superadas com projetos significativos, que impactam positivamente não apenas o presente, mas também o futuro dos nossos alunos.
Ao longo dessas quase três décadas, cada Feira Cultural deixou memórias inesquecíveis: alunos que descobriram talentos, famílias que se emocionaram com apresentações surpreendentes e professores que viram o fruto do seu trabalho ganhar vida. Essa história de dedicação coletiva fortalece nossa identidade e nos enche de orgulho.
Um dos diferenciais da nossa feira é que ela é interativa: cada espaço convida o público a participar, experimentar e vivenciar na prática o conhecimento que foi construído. Não é apenas uma exposição de trabalhos, mas uma experiência compartilhada de aprendizagem que envolve alunos, colaboradores e comunidade.
E se revisitar o passado e compreender o presente já é fascinante, a Feira Cultural também convida a olhar para frente: nossos alunos projetam o futuro e refletem sobre o papel que cada um terá na construção de uma sociedade mais consciente, criativa e transformadora.
Para que a Feira Cultural aconteça, desde o início do ano nossos alunos se dedicam à sua construção, trabalhando e vivenciando as 10 competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) de forma prática e significativa:
Conhecimento: Os alunos pesquisam, exploram e aprofundam temas diversos, ampliando sua compreensão do mundo e da história da humanidade até os avanços da inteligência artificial.
Pensamento científico, crítico e criativo: Cada projeto exige investigação, resolução de problemas e propostas inovadoras, estimulando a criatividade e a capacidade analítica.
Repertório cultural: Os estudantes têm contato com diferentes manifestações culturais, artísticas e tecnológicas, expandindo seu olhar e sua sensibilidade para a diversidade.
Comunicação: Durante a feira, os alunos apresentam seus projetos com clareza e confiança, desenvolvendo habilidades de expressão oral, escrita e visual.
Cultura digital: As tecnologias são utilizadas como ferramentas para criar, pesquisar, editar e apresentar conteúdos, conectando o conhecimento ao universo digital.
Trabalho e projeto de vida: A organização dos projetos reflete metas, responsabilidade e propósito, estimulando o autoconhecimento e o planejamento para o futuro.
Argumentação: Os alunos aprendem a defender ideias com respeito, baseados em dados e fundamentos, fortalecendo sua capacidade de diálogo e escuta ativa.
Autoconhecimento e autocuidado: Ao lidarem com prazos, frustrações e conquistas, os estudantes desenvolvem equilíbrio emocional e habilidades de gestão pessoal.
Empatia e cooperação: O trabalho em equipe exige colaboração, respeito às diferenças e ajuda mútua, criando um ambiente acolhedor e solidário.
Responsabilidade e cidadania: Cada projeto traz reflexões sobre o impacto social, ambiental e ético, promovendo a formação de cidadãos conscientes e participativos.
Ao integrar essas competências de maneira concreta, a Feira Cultural se torna um verdadeiro laboratório de aprendizagem para a vida, conectando o currículo escolar à realidade dos nossos alunos e ao mundo em constante transformação.
Colégio Helios: há mais de 30 anos formando protagonistas.
Você é nosso convidado para viver essa experiência com a gente!
A Inteligência Artificial pode sugerir caminhos, mas quem ensina a caminhar é o ser humano
Por Juliana Lima - Vice-diretora administrativa
Por Juliana Lima - Vice-diretora administrativa
Imagine um mundo em que todas as respostas estão a apenas um clique de distância. Parece perfeito, não é? Mas será que aprender significa apenas ter acesso a informações? A inteligência artificial pode sugerir caminhos, mas é a presença humana — com sua capacidade de acolher, orientar e inspirar — que transforma informações em conhecimento e conhecimento em sabedoria.
A inteligência artificial faz parte do nosso cotidiano de forma cada vez mais intensa. Ela organiza dados, oferece informações rápidas e até sugere soluções criativas. No entanto, quando falamos de educação, precisamos compreender um ponto essencial: nenhuma tecnologia substitui a presença humana no processo de ensinar e aprender.
A neurociência tem mostrado que o aprendizado vai muito além da memorização de conteúdos. Pesquisadores como António Damásio e Daniel Goleman destacam que as emoções desempenham papel fundamental no desenvolvimento cognitivo. Ou seja, aprender não acontece apenas no cérebro racional, mas é profundamente influenciado pelas relações sociais, pelo afeto e pela segurança emocional que o estudante sente no ambiente escolar.
O professor, nesse sentido, é insubstituível. É ele quem cria vínculos, percebe nuances, encoraja diante das dificuldades e reconhece conquistas individuais. A inteligência artificial pode apontar caminhos de estudo, mas somente um ser humano pode ensinar a caminhar, ajustando cada passo às necessidades de cada aluno.
No Colégio Helios, acreditamos que essa dimensão humana é o que realmente transforma a educação. Trabalhamos com um olhar individualizado e acolhedor, porque sabemos que cada criança aprende de maneira única e traz consigo histórias, talentos e desafios próprios. Nosso compromisso é equilibrar inovação e cuidado humano, utilizando a tecnologia como ferramenta, mas colocando sempre o professor e a relação interpessoal no centro do processo.
Assim, preparamos nossos alunos não apenas para dominar conteúdos, mas para viver em sociedade com empatia, criticidade e autonomia. Afinal, formar pessoas para o futuro não é apenas ensinar a usar ferramentas modernas — é garantir que cada estudante tenha condições de trilhar sua própria caminhada com confiança, valores sólidos e a certeza de que nunca estará sozinho nessa jornada.
Se você também acredita em uma educação que une inovação e humanidade, venha conhecer o Colégio Helios. Aqui, cada aluno é acolhido em sua singularidade e incentivado a caminhar em direção ao seu melhor.
3 anos com o Programa Socioemocional “Líder em Mim”
Por Débora Silva - Prof. do Líder em Mim
Por Débora Silva - Professora responsável pelo Programa Socioemocional “Líder em Mim”
É com o coração transbordando de alegria que comemoramos o terceiro ano de implantação do programa "Líder em Mim", e este tem se consolidado como uma verdadeira ferramenta de transformação no ambiente escolar, trazendo benefícios duradouros tanto para os alunos quanto para toda a comunidade educacional. Baseado nos sete hábitos de pessoas altamente eficazes, de Stephen Covey, o programa busca não apenas ensinar habilidades acadêmicas, mas também promover o desenvolvimento integral dos estudantes, focando em sua formação como líderes e cidadãos responsáveis.
A partir do desejo de sua implementação, o "Líder em Mim" propôs um modelo de ensino que vai além das metodologias tradicionais. Ao longo desses três anos, os estudantes aprenderam a adotar práticas de liderança, a serem mais proativos em suas ações, a gerenciar seu tempo de forma eficiente, a resolver problemas de maneira colaborativa e a trabalhar em equipe. O programa também incentivou a autoliderança, fazendo com que cada aluno tomasse responsabilidade pelo seu próprio aprendizado, comportamento e decisões, o que fortaleceu sua autoestima e sua capacidade de tomar boas escolhas.
Os sete hábitos ensinados pelo programa, como "Ser Proativo" e "Começar com o Objetivo em Mente", por exemplo, foram incorporados ao cotidiano dos estudantes de forma prática e reflexiva. A cada novo semestre, os hábitos foram introduzidos de maneira gradual , com atividades dinâmicas, discussões em grupo e projetos que estimularam os alunos a refletirem sobre como poderiam aplicar esses hábitos em suas vidas diárias, seja no ambiente escolar ou fora dele. As aulas diretas, que fazem parte do programa, foram fundamentais para essa jornada, pois proporcionaram um espaço de aprendizado ativo, onde os estudantes puderam vivenciar os conceitos na prática.
Além disso, o "Líder em Mim" também teve um impacto importante na melhoria das relações interpessoais dentro da escola. Com o foco no trabalho em equipe e na construção de um ambiente positivo e colaborativo, os alunos aprenderam a respeitar as diferenças, a se comunicar de maneira assertiva e a resolver conflitos de forma pacífica e construtiva. Esses princípios ajudaram a criar um ambiente escolar mais harmonioso, no qual os estudantes se sentem mais confiantes para expressar suas ideias, contribuir com sugestões e trabalhar em projetos conjuntos.
O programa não se limitou apenas ao ambiente das salas de aula, mas também envolveu os pais e funcionários da escola, criando uma verdadeira rede de apoio. A participação ativa das famílias foi essencial para reforçar os conceitos trabalhados em sala de aula, fortalecendo a continuidade do aprendizado em casa e garantindo que os alunos tivessem o suporte necessário para colocar em prática os hábitos que estavam aprendendo. Além disso, os professores, ao aplicarem o programa de forma integrada em diferentes disciplinas, conseguiram conectar os valores do "Líder em Mim" com o currículo acadêmico, criando um aprendizado mais significativo e relevante para os alunos.
Ao olhar para os três anos de "Líder em Mim", é possível perceber uma evolução notável no comportamento dos alunos, tanto em suas atitudes quanto em sua forma de pensar. Eles passaram a demonstrar maior responsabilidade, mais empatia e uma postura mais madura em relação aos desafios que enfrentam no dia a dia. Essa transformação foi possível graças ao envolvimento constante de toda a comunidade escolar e ao compromisso da escola em criar um ambiente de aprendizado que valoriza tanto o aspecto intelectual quanto o emocional e social dos alunos.
Em resumo, o "Líder em Mim" se consolidou ao longo desses três anos como uma metodologia eficaz para o desenvolvimento de líderes conscientes, capazes de tomar decisões e de influenciar positivamente a sociedade ao seu redor. O programa vai além de um simples currículo escolar, criando uma cultura de liderança que impacta as atitudes e comportamentos dos estudantes e os prepara para os desafios do futuro, tanto na escola quanto na vida.
Descubra o poder da garra e como podemos juntos transformar a vida de nossos filhos e alunos
Por Thaís Lima - Mestra em Gestão Educacional
Por Thaís Lima - Mestra em Gestão Educacional
Em nosso constante esforço para oferecer o melhor para nossos alunos, a Equipe do Colégio Helios busca sempre aprimorar seus conhecimentos e compartilhar com a comunidade escolar o que há de mais relevante no universo educacional. Acreditamos que a parceria entre escola e família é fundamental para o sucesso da trajetória educacional de cada aluno, e por isso, estamos sempre atentos às necessidades e anseios de nossas famílias.
Durante nossos estudos de início de ano, encontramos uma leitura muito interessante que traz uma excelente reflexão acerca da formação de crianças e jovens perseverantes, resilientes e apaixonados por seus objetivos.
Em seu livro "Garra: O Poder da Paixão e da Perseverança", a professora de matemática, mãe e psicóloga Angela Duckworth demonstra que a garra é um dos pilares para a realização de sonhos e para a construção de um futuro promissor para todas as pessoas. Ao longo deste texto, exploraremos o conceito de garra, sua importância e como podemos desenvolvê-la em nossos alunos e filhos.
Angela apresenta um conceito essencial para o sucesso, muitas vezes ofuscado pelo talento: a garra. Mas o que é garra? É a paixão e a perseverança que nos impulsionam em direção a metas de longo prazo, a força que nos mantém firmes no caminho, mesmo diante de obstáculos e desafios.
A garra é fundamental em nossas vidas, pois nos capacita a superar dificuldades, aprender com os erros e persistir em nossos objetivos. É ela que nos impulsiona a ir além, a desenvolver nossas habilidades e a alcançar todo nosso potencial. Pessoas com garra demonstram maior resiliência, persistência e tendem a alcançar o sucesso em suas áreas de atuação.
Desenvolver a garra traz consigo uma série de benefícios. As chances de alcançarmos metas de longo prazo, como concluir os estudos, construir uma carreira sólida ou realizar um sonho pessoal, aumentam significativamente. A garra nos blinda contra as adversidades, nos tornando mais resilientes e capazes de nos reerguer diante de contratempos. Ela também nutre a autoconfiança, pois a persistência em nossos objetivos e a superação de desafios nos mostram o quão capazes somos. E, finalmente, a garra nos presenteia com a satisfação pessoal de saber que nossas conquistas são fruto de esforço e dedicação.
É crucial que cultivemos a garra em nossos filhos e alunos desde cedo. Uma maneira eficaz de fazer isso é incentivando a participação em atividades extracurriculares. Sejam esportes, música, dança ou qualquer outra atividade que exija dedicação e disciplina, elas proporcionam um ambiente fértil para o desenvolvimento da garra. Ao se dedicarem a uma atividade por um longo período, as crianças aprendem a lidar com desafios, a superar frustrações e a desenvolver a perseverança, características essenciais da garra.
Para além das atividades extracurriculares, podemos auxiliar no desenvolvimento da garra de outras formas. É importante incentivar a paixão, ajudando as crianças a descobrirem atividades que realmente as motivem, pois a paixão é o combustível da garra. Devemos também ensinar a importância do esforço, mostrando que o sucesso não é apenas fruto do talento, mas também da dedicação e do trabalho árduo. Celebrar o progresso, e não apenas os resultados finais, é outra forma de fortalecer a garra, assim como ensinar as crianças a lidarem com o fracasso, mostrando que ele faz parte do processo de aprendizado. Por fim, sermos exemplos de garra em nossas próprias vidas, persistindo em nossos objetivos e demonstrando resiliência, é uma poderosa forma de inspirar as crianças.
Ao cultivarmos a garra em nossos filhos e alunos, estamos lhes oferecendo um presente inestimável para a vida. A garra é a chave para o sucesso, para a realização pessoal e para uma vida mais plena e significativa.
Segundo Angela a garra não é um dom com o qual nascemos, mas uma habilidade que se desenvolve com o tempo e a prática.
Nesse sentido, oferecemos diversas oportunidades para que nossos alunos desenvolvam todo o seu potencial no dia a dia, com desafios e suporte adequado, tais como em projetos como a Feira Cultural e os diversos cursos extracurriculares disponíveis.
Vamos juntos cultivar a garra em nós mesmos e em nossos estudantes?

