Permissão para sentir - Eletivas 2º trimestre
Por Prof. Hermes Leandro
Por Prof. Hermes Leandro
Neste segundo trimestre, a disciplina eletiva foi marcada por uma rica jornada de autoconhecimento e conexão, tendo como base o livro Permissão para Sentir, de Marc Brackett. A escolha dessa obra mostrou-se bastante significativa, pois, de maneira acessível e sensível, o autor convida o leitor a explorar o vasto universo das emoções e a compreender a importância de acolhê-las.
Os conceitos trazidos pelo livro nortearam o planejamento e o desenvolvimento de atividades voltadas à educação emocional. Por meio de reflexões guiadas, rodas de conversa e dinâmicas, os estudantes foram incentivados a reconhecer e nomear suas emoções, a compreender a vulnerabilidade como uma força e a perceber que permitir-se sentir é o primeiro passo para uma vida mais autêntica.
Esse processo promoveu um ambiente de diálogo aberto, fortalecimento da empatia, ampliação da consciência emocional e maior preparo para lidar com os desafios do cotidiano. Os alunos demonstraram avanços na forma de expressar sentimentos, respeitar as diferenças e compreender o impacto das emoções em suas relações.
A experiência inspirada em Permissão para Sentir reforçou a relevância de se trabalhar projetos socioemocionais no ambiente escolar. Em um mundo cada vez mais dinâmico e desafiador, a escola precisa ir além da transmissão de conteúdos acadêmicos, contribuindo também para o desenvolvimento integral dos estudantes. Oferecer ferramentas para lidar com as emoções, resolver conflitos de maneira construtiva e cultivar relacionamentos saudáveis é parte essencial desse processo.
Investir em práticas voltadas à inteligência emocional é, portanto, investir na formação de cidadãos mais conscientes, resilientes e empáticos. A disciplina eletiva cumpriu esse papel ao proporcionar aos alunos oportunidades de reflexão, escuta e crescimento pessoal, reafirmando que o desenvolvimento humano vai muito além dos conteúdos tradicionais, é, acima de tudo, aprender a sentir, compreender e transformar as emoções em aprendizado e convivência.
A infância: a base de todas as descobertas!
Por Prof. Erica Borges - Educação Infantil
Por Prof. Erica Borges - Educação Infantil
A infância é o tempo das descobertas, dos primeiros passos, das perguntas curiosas e dos sonhos sem limites. É quando cada dia traz uma nova aventura, e o mundo se revela em cores, sons e sentimentos. Brincar, imaginar e criar são maneiras de aprender sobre si e sobre o outro — é nesse movimento que nascem os valores, as amizades e o desejo de conhecer.
Mais do que uma simples etapa da vida, a infância é o alicerce sobre o qual todas as outras fases constroem. Nos primeiros anos, a criança aprende a expressar emoções, a desenvolver a confiança e a compreender o ambiente que a cerca. É um período em que o afeto, o cuidado e a escuta têm papel fundamental, pois é por meio deles que a criança se sente segura para explorar o mundo e dar seus primeiros passos rumo à autonomia.
Conforme cresce, cada nova vivência amplia seu olhar e fortalece suas habilidades cognitivas, motoras, sociais e emocionais. A curiosidade natural da criança a leva a experimentar, questionar e reconstruir o conhecimento de forma criativa e significativa. É na convivência com os outros que ela aprende sobre empatia, respeito e cooperação — valores essenciais para a vida em sociedade.
O brincar, elemento essencial dessa fase, é muito mais do que um simples passatempo: é uma poderosa ferramenta de aprendizagem. Ao brincar, a criança elabora sentimentos, exercita a imaginação, experimenta papéis sociais e desenvolve a capacidade de resolver problemas. O faz-de-conta, as construções, os jogos e as explorações são pontes entre o mundo real e o imaginário, permitindo que ela compreenda o que vive e expresse o que sente.
Ao longo dos anos, a infância foi se transformando junto com o mundo. Antes, era marcada pelas brincadeiras nas ruas, pelos pés descalços correndo na terra, pelas invenções com o que se tinha à mão e pelo tempo que parecia não ter pressa. Hoje, a tecnologia faz parte do cotidiano e oferece novas formas de aprender, brincar e descobrir. Mas, apesar das mudanças, a essência da infância permanece intacta. A criança continua sendo criança — curiosa, criadora, sonhadora. Ela ainda busca o olhar acolhedor do adulto, o espaço para imaginar, o prazer de brincar e o encantamento de descobrir o novo. Porque, mesmo em um mundo digital, a infância continua sendo o tempo mais verdadeiro da vida.
Valorizar a infância é compreender que cada descoberta, por menor que pareça, representa um grande avanço no desenvolvimento humano. É cuidar do presente para garantir um futuro mais sensível, criativo e humano. Tudo o que se vive nesse período ecoa nas etapas seguintes da vida — por isso, investir em uma infância saudável, acolhedora e significativa é o caminho para formar adultos mais conscientes, empáticos e preparados para transformar o mundo.
“A criança é o construtor de si mesma, e cada experiência na infância é uma pedra fundamental para o futuro; a infância é também o jardim da vida, onde se plantam as sementes da criatividade e da sabedoria; e, por meio de suas cem linguagens, cem mãos e cem pensamentos, devemos ajudá-la a descobrir o mundo em toda a sua riqueza.” — Maria Montessori, Rudolf Steiner e Loris Malaguzzi.
A Inteligência Artificial pode sugerir caminhos, mas quem ensina a caminhar é o ser humano
Por Juliana Lima - Vice-diretora administrativa
Por Juliana Lima - Vice-diretora administrativa
Imagine um mundo em que todas as respostas estão a apenas um clique de distância. Parece perfeito, não é? Mas será que aprender significa apenas ter acesso a informações? A inteligência artificial pode sugerir caminhos, mas é a presença humana — com sua capacidade de acolher, orientar e inspirar — que transforma informações em conhecimento e conhecimento em sabedoria.
A inteligência artificial faz parte do nosso cotidiano de forma cada vez mais intensa. Ela organiza dados, oferece informações rápidas e até sugere soluções criativas. No entanto, quando falamos de educação, precisamos compreender um ponto essencial: nenhuma tecnologia substitui a presença humana no processo de ensinar e aprender.
A neurociência tem mostrado que o aprendizado vai muito além da memorização de conteúdos. Pesquisadores como António Damásio e Daniel Goleman destacam que as emoções desempenham papel fundamental no desenvolvimento cognitivo. Ou seja, aprender não acontece apenas no cérebro racional, mas é profundamente influenciado pelas relações sociais, pelo afeto e pela segurança emocional que o estudante sente no ambiente escolar.
O professor, nesse sentido, é insubstituível. É ele quem cria vínculos, percebe nuances, encoraja diante das dificuldades e reconhece conquistas individuais. A inteligência artificial pode apontar caminhos de estudo, mas somente um ser humano pode ensinar a caminhar, ajustando cada passo às necessidades de cada aluno.
No Colégio Helios, acreditamos que essa dimensão humana é o que realmente transforma a educação. Trabalhamos com um olhar individualizado e acolhedor, porque sabemos que cada criança aprende de maneira única e traz consigo histórias, talentos e desafios próprios. Nosso compromisso é equilibrar inovação e cuidado humano, utilizando a tecnologia como ferramenta, mas colocando sempre o professor e a relação interpessoal no centro do processo.
Assim, preparamos nossos alunos não apenas para dominar conteúdos, mas para viver em sociedade com empatia, criticidade e autonomia. Afinal, formar pessoas para o futuro não é apenas ensinar a usar ferramentas modernas — é garantir que cada estudante tenha condições de trilhar sua própria caminhada com confiança, valores sólidos e a certeza de que nunca estará sozinho nessa jornada.
Se você também acredita em uma educação que une inovação e humanidade, venha conhecer o Colégio Helios. Aqui, cada aluno é acolhido em sua singularidade e incentivado a caminhar em direção ao seu melhor.
Gamificação: Quando a diversão vira aprendizado
Por Prof. Bruna Karine - Matemática
Por Prof. Bruna Karine - Matemática
“Meu alegre coração palpita
Por um universo de esperança
Me dê a mão
A magia nos espera”
(Sorriso Resplandecente – Ayu Brazil)
Quem cresceu ouvindo músicas como essa sabe como é fácil se deixar levar por mundos imaginários e personagens cativantes. O universo dos games é fascinante: missões, aventuras e desafios conversam diretamente com a nossa imaginação, nos permitindo viver experiências únicas sem sair do lugar.
A gamificação traz um pouco dessa magia para dentro da sala de aula, transformando o aprendizado em uma experiência motivadora e divertida.
Mas o que é gamificação?
É o uso de elementos e mecânicas típicas dos jogos em outros contextos, como a educação, para aumentar o engajamento, a motivação e o aprendizado.
Na prática, isso pode acontecer de várias formas. Uma das mais simples e eficazes é a criação de pequenas competições entre grupos. É incrível observar como os alunos se motivam, se ajudam e se incentivam uns aos outros. Entre risadas e desafios, eles aprendem sem perceber, desenvolvendo habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico e tomada de decisões. E o melhor: recebem feedbacks que os fazem querer “passar de fase” no conhecimento.
Outra forma de aplicar gamificação é com jogos, digitais ou de tabuleiro. No mundo digital, o Minecraft é um dos preferidos. Este ano, por exemplo, trabalhamos um “bairro geométrico”: estudamos geometria espacial em sala com blocos e LEGO, depois os alunos projetaram e construíram tudo no jogo. O resultado foi incrível!
Já nos jogos de tabuleiro, além dos clássicos, o mais enriquecedor é quando o próprio aluno cria o seu jogo dentro de qualquer disciplina. Esse processo estimula a criatividade, o raciocínio e ainda promove o convívio social.
A gamificação funciona porque atua através da ludicidade. Ela facilita o acesso a conceitos que, de forma tradicional, poderiam parecer distantes ou desinteressantes. Nossa geração de estudantes, que cresce cercada por tecnologia, precisa de orientação para explorar de forma segura, criativa e produtiva todas essas possibilidades. Assim, conseguimos unir diversão e aprendizado de maneira única.
No nosso colégio, acreditamos que aprender é uma aventura contínua, cheia de descobertas e significado. Transformamos conhecimento em descobertas que encantam e inspiram. Venha ver de perto como fazemos da aprendizagem um jogo cheio de significado!
Férias escolares: tempo de brincar, aprender e imaginar!
Por Juliana Lima - Vice-diretora Administrativa
Por Juliana Lima - Vice-Diretora Administrativa
As férias escolares estão chegando, e com elas, uma oportunidade única de unir diversão, aprendizado e criatividade! Pensando nisso, nossa escola preparou com muito carinho o curso de férias “Da Caverna à Inteligência Artificial”, uma jornada lúdica e educativa que promete encantar as crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I. Mais do que entreter, o curso oferece experiências significativas para desenvolver habilidades essenciais nas crianças dessa faixa etária.
As atividades recreativas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento infantil. Durante o período de férias, quando as rotinas mudam e o tempo livre aumenta, é essencial oferecer propostas que mantenham as crianças ativas, curiosas e engajadas de maneira saudável e criativa. O curso de férias é o espaço ideal para isso — um ambiente seguro, acolhedor e cheio de descobertas.
Nesta edição, nosso projeto percorrerá os caminhos da história da humanidade: começaremos na era das cavernas, passaremos pela Revolução Industrial e desembarcaremos na era digital, refletindo sobre o futuro com a inteligência artificial. Cada semana será dedicada a uma fase dessa evolução, sempre com atividades que estimulam a imaginação, o pensamento crítico e o espírito colaborativo.
Na primeira semana, as crianças vão explorar o mundo pré-histórico com a ajuda do filme Os Croods. Através de oficinas de pintura rupestre, construção de cavernas e brincadeiras temáticas, os pequenos vão entender como viviam nossos ancestrais, enquanto desenvolvem habilidades motoras e criativas. Para fechar com chave de ouro, teremos a divertida Festa da Caverna!
Na segunda semana, a viagem segue para os tempos da Revolução Industrial. As crianças vão conhecer invenções que transformaram o mundo, entender como surgiu o cinema, brincar de fábrica e até montar suas próprias maquetes de cidades. Com o apoio do filme Mary Poppins e músicas educativas, a experiência será rica em reflexões e diversão — incluindo a esperada Festa da Revolução!
Já na terceira semana, embarcaremos rumo ao futuro! Com o encantador filme WALL-E como pano de fundo, vamos refletir sobre tecnologia, meio ambiente e os robôs que já fazem parte do nosso cotidiano. As crianças vão construir seus próprios robôs com sucata, criar brincadeiras futurísticas e imaginar como será o mundo amanhã. Tudo isso, encerrado com uma Festa da Era Digital que promete ser inesquecível!
Além de todo o conteúdo lúdico e pedagógico, o curso de férias é uma oportunidade para as crianças socializarem, fortalecerem vínculos, descobrirem novos interesses e vivenciarem a escola de uma forma diferente, mais leve e mágica. É um momento de respiro que combina o melhor do brincar com o melhor do aprender.
Convidamos todas as famílias a participarem dessa experiência conosco. As vagas são limitadas, e garantir a inscrição é também garantir um tempo de qualidade para as crianças neste recesso escolar. Juntos, podemos transformar as férias em um verdadeiro laboratório de descobertas e encantamento.
Entre em contato com a nossa equipe de Atendimento e inscreva seu filho no curso de férias “Da Caverna à Inteligência Artificial”. Permita que ele viva essa aventura educativa com a gente. Afinal, crescer também é brincar, sonhar e aprender — sempre!
Trabalhando a Comunicação não violenta no Ensino Fundamental - Anos Finais
Por Professor Hermes Leandro
Em 2025, assim como em todos os anos, iniciamos nossos estudos coletivos - com toda a equipe do colégio.
Como de costume, tivemos vários assuntos em pauta, mas um deles teve maior destaque: a comunicação.
Participamos de uma atividade com todos os colaboradores com o objetivo de conhecer, discutir e exercitar a Comunicação Não Violenta, além disso, ao longo do primeiro trimestre, foram oferecidos grupos de estudos sobre o tema, encontros online para a discussão de todos os capítulos do livro de Marshall Rosenberg.
Neste primeiro trimestre, tive a oportunidade de trabalhar com os alunos dos Anos Finais, na disciplina de Eletivas o mesmo tema, baseado no livro Comunicação Não Violenta, de Marshall Rosenberg.
A escolha do tema foi motivada pela necessidade de desenvolver, em sala de aula, habilidades relacionadas à escuta ativa, autoconhecimento, empatia, acolhimento, autorresponsabilidade e resolução de conflitos — competências socioemocionais que se tornam cada vez mais essenciais no contexto escolar e social.
A discussão do conteúdo do livro permitiu que os alunos refletissem sobre o que é a comunicação, a forma como se comunicam com colegas, professores, familiares e consigo mesmos. Mais do que um conteúdo teórico, a Comunicação Não Violenta (CNV) se mostrou uma ferramenta prática, que foi sendo incorporada de maneira gradual e significativa, no cotidiano da turma e do colégio.
Compreender os quatro componentes da CNV — observação, sentimento, necessidades e pedido — proporcionou aos alunos uma estrutura clara para repensar suas interações e respostas diante de situações desafiadoras, bem como envolver suas famílias nessa importante reflexão.
Durante as aulas, trabalhamos com dinâmicas de escuta, estudos de caso, dramatizações e rodas de conversa que favoreceram a aplicação dos conceitos em contextos reais. Muitos estudantes relataram que passaram a perceber suas reações automáticas com mais consciência e, em alguns casos, mudaram a forma como expressam frustrações ou lidam com conflitos. Foi especialmente enriquecedor ver alunos, que antes evitavam se posicionar, participando de forma mais segura e respeitosa das discussões.
Também recebemos contribuições de algumas famílias, agradecendo e partilhando situações em que todos se beneficiaram pela nova perspectiva que a CNV nos oferece.
A abordagem proposta por Rosenberg dialoga profundamente com os princípios de uma educação humanizadora, que valoriza o diálogo, o respeito mútuo e a cooperação. Nesse sentido, o trabalho desenvolvido não apenas contribuiu para o desenvolvimento pessoal dos estudantes, mas também ajudou a melhorar o clima relacional da turma como um todo.
Trabalhar Comunicação Não Violenta na disciplina de Eletivas foi, sem dúvida, uma experiência transformadora, que evidenciou o poder da linguagem como instrumento de conexão e mudança. Mais do que um conteúdo, deixamos sementes plantadas para uma convivência mais consciente, empática e respeitosa — dentro e fora da escola, como podemos verificar pelos depoimentos dos familiares de nossos alunos.
Confira abaixo alguns deles:
“Professor Hermes, bom dia!
Não havia pensado na importância da comunicação clara dentro de casa. Sempre me preocupei em transmitir uma mensagem simples e eficaz no ambiente de trabalho, mas percebo agora que tudo começa em casa. Pequenas mudanças na forma como nos comunicamos podem fazer uma grande diferença.
Questionei o xxxxx sobre o que ele aprendeu na aula de CNV. Ele comentou que usar as palavras certas fica tudo mais fácil. Ele mencionou um vídeo de uma pessoa com deficiência visual que não conseguia arrecadar doações. Mas, após uma mulher mudar a maneira de escrever o pedido, tudo mudou, e as doações começaram a chegar.
Essas aulas têm sido fundamentais não apenas para os alunos, mas também para nós, como pais, já que estamos aprendendo junto com eles.”
“Ola..bom diaaaaa td bem?
O xxxxx tem compartilhado bastante sobre esse assunto em casa. Sempre falamos com ele sobre respeitar, ajudar, ser acolhedor...se colocar no lugar do outro para que possa tentar sentir o que o outro sente na situação.
Agradeço muito.. temos que nos movimentar muito para que possamos juntos abordar e ajudar eles nessas questões.”
“Boa tarde.
O xxxxx gostou muito da atividade de exemplificação de bullying, disse que teve de briga e outros.... Falou que é uma forma divertida de aprender o que não se deve fazer com os amigos.”
Àquela que tanto ama - Mãe
Por Amanda Nascimento - Ed. Infantil
Por Prof. Amanda Nascimento - Educação Infantil
Como expressar tamanha dedicação, zelo, renúncia, entrega e amor?
Como descrever um sentimento que floresce aos poucos, ainda quando o bebê é apenas um ser em formação, crescendo silenciosamente no ventre?
Desde o primeiro instante, a preocupação toma conta, as emoções transbordam, a ansiedade cresce, os detalhes viram rotina e, junto com tudo isso, surgem os medos e as dúvidas.
Mas então… ouve-se pela primeira vez o som daquele pequeno coração batendo e as lágrimas simplesmente escorrem. Naquele instante nasce algo indescritível, profundo e verdadeiro. Nasce o amor de uma mãe.
E que amor é esse?
Um amor que não mede esforços, que se doa, que sofre, que se sacrifica e, mesmo assim, se realiza.
Um amor leal, puro, incondicional e comparável apenas ao amor de Deus.
Um amor que não espera nada em troca, que simplesmente existe para cuidar, proteger e amar.
Então, meus parabéns...
Parabéns a você, mamãe, que desde a notícia da chegada de um filho, tem aberto mão de tantas coisas, inclusive dos seus sonhos, dos seus planos, das suas viagens, para viver a missão mais nobre de todas: amar alguém acima de tudo.
Você faz o seu melhor todos os dias, mesmo carregando culpas silenciosas, cansaços que poucos veem, e enfrentando rotinas esmagadoras.
Você escolheu não falhar na maternidade, mesmo que isso te custe abrir mão de si mesma.
Parabéns a você, que sentiu na pele o peso e a responsabilidade, que embalou os sonos mais doces mesmo com os olhos cansados, que seguiu firme por amor, mesmo sem dormir, sem comer direito, vivendo uma montanha-russa de emoções. E mesmo assim, nunca desistiu, porque sabia que alguém precisava de você mais do que tudo.
Parabéns por cada etapa vencida no silêncio, por cada dor superada, por cada sorriso que brotou mesmo nos dias mais difíceis.
Parabéns a você que é a última a se deitar e a primeira a levantar. A você que deixa o seu banho para depois, mas nunca adia um abraço, um colo ou um carinho.

